A Proteção

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Textos Bíblicos selecionados:

“E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado.”

(Gênesis 28.15)

“Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.”

(Salmo 91.10-12)

Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.

(Salmo 127.1)

“O qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda”

(II Coríntios 1.10)

Quando nos deparamos com textos como esses, basicamente reagimos de duas formas distintas, a primeira: alegramo-nos em saber que Deus dispensa para os seus este tipo de proteção especial; e a segunda: um questionamento sobre por que uma parte das pessoas (incluindo as que consideramos inocentes) parecem não possuir proteção alguma.

Longe de possuir resposta definitiva para o assunto, penso que podemos enveredar por um caminho que, se não nos responder de fato, poderá nos oferecer algo que soe como satisfatório dos motivos do motivo pelo qual essas coisas acontecem. Nada ou ninguém nos proíbe de pensar e refletir sobre o tema.

Penso que a questão da proteção está dividida em três itens, e sobre eles vamos discorrer em termos bíblicos. A essência é usar a Palavra para inferir se há nela algum tipo de resposta para as questões da vida que a cada dia são levantadas. Creio que a proteção passa por atitudes pessoais em áreas distintas, sem as quais não poderíamos desfrutar dela em verdade.

Primeiroexistem os que não pedem por sua proteção. São aqueles que confiam com ingenuidade no sistema ou não consideram que seja necessário fazer qualquer prece por proteção pessoal. Normalmente são arrogantes em relação a Deus e ao seu Cristo e seguros quanto ao serviço e dispositivos de segurança que possuem. E mais, sabendo que somos insuficientes para garantir nossa proteção, não recorrem a Deus em oração diária por ela. Veja o que a Bíblia nos ensina acerca de pedir a Deus por nossa proteção.

“E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.”

(Mateus 6.13)

“E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir;

E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus;

E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.”

(Gênesis 28.20-22)

“Em ti, SENHOR, confio; nunca me deixes confundido. Livra-me pela tua justiça.

Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve.

Porque tu és a minha rocha e a minha fortaleza; assim, por amor do teu nome, guia-me e encaminha-me.

Tira-me da rede que para mim esconderam, pois tu és a minha força.

Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; tu me redimiste, SENHOR Deus da verdade.

Os meus tempos estão nas tuas mãos; livra-me das mãos dos meus inimigos e dos que me perseguem”

(Salmo 31.1-5 e 15)

“Ouve, ó Deus, a minha voz na minha oração; guarda a minha vida do temor do inimigo.

Esconde-me do secreto conselho dos maus, e do tumulto dos que praticam a iniqüidade”

(Salmo 64.1 e 2)

“Livra-me, ó SENHOR, do homem mau; guarda-me do homem violento”

(Salmo 140.1)

Segundohá os que não se preocupam com sua proteção. É possível que algumas pessoas acreditem realmente que nada nunca vai acontecer a elas e vivem como se isso fosse verdadeiro, não levando em consideração a sua própria proteção. Não se apercebem dos horários avançados, os locais que freqüentam ou preocupam-se como deixar claro aos seus entes queridos a sua localização. Vamos às Escrituras e vejamos o que ela tem a dizer a estes.

“Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;

Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem,

E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.

E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus.”

(Lucas 4.9-12)

“Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.”

(Lucas 6.49)

“O sábio teme, e desvia-se do mal, mas o tolo se encoleriza, e dá-se por seguro.”

(Provérbios 14.16)

“Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.”

(Provérbios 16.25)

“O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando”

(Provérbios 22.3.)

Terceiro os que não possuem quem olhe por sua proteção. Neste caso o problema é outro. Estes não têm o que chamamos de intercessores. Seus pais ou parentes não oram por eles. Não há pastores e cristãos que orem por eles. Assim, andam desprotegidos pela vida. Poderíamos usar isso no aspecto social, apontando para os que estão em risco social, mas trataremos aqui apenas do item oração que é feita por alguém. O que vemos nas Bíblia sobre isso?

“Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Talvez pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente.”

“E o SENHOR virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o SENHOR acrescentou, em dobro, a tudo quanto Jó antes possuía.”

(Jó 1.5 e 42.10)

“Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.”

(Colossenses 4.12)

“Irmãos, orai por nós.”

(I Tessalonicenses 5.25)

“E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito.”

(I Samuel 12.23)

“Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”

(Atos 12.5)

Ao ponderar sobre esses três aspectos podemos ter alguma luz sobre a questão. É possível que, se de alguma maneira, pudermos manter essas atitudes sobre a proteção, poderíamos, se não eliminar os perigos, ao menos diminuir grandemente o número de vítimas em nossos dias.

Creio que necessitamos de uma educação ou reeducação acerca da proteção ou da segurança pessoal nesta época. Precisamos não apenas de uma política séria de segurança pública, mas também nos educar e conscientizar-nos de que podemos pessoalmente, no âmbito familiar, como sociedade ou como cristãos, fazer a parte que nos cabe, no exercício da nossa segurança pessoal e a de nossos entes queridos.

Paz a todos!

Carlos Carvalho

28 de Agosto de 2011

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