Dia Internacional do Homem

Carlos Carvalho Guarulhos, SP, 15 de julho de 2011

Dia Internacional do Homem

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Dia Internacional do Homem Símbolo

O Dia Internacional do Homem é um evento internacional celebrado em 19 de Novembro de cada ano. As comemorações foram iniciadas em 1999 pelo Dr. Jerome Teelucksingh em Trinidad e Tobago, apoiadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e vários grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, África e Ásia.

Os objetivos principais do Dia Internacional do Homem é melhorar a saúde dos homens (especialmente dos mais jovens), melhorar a relação entre gêneros, promover a igualdade entre gêneros e destacar papéis positivos de homens. É uma ocasião em que homens se reúnem para combater o sexismo e, ao mesmo tempo, celebrar suas conquistas e contribuições na comunidade, na famílias e no casamento, e na criação dos filhos.

A data é oficialmente celebrada em Trinidad e Tobago, Jamaica, Austrália, Índia, Estados Unidos, Cingapura, Brasil (com destaque para Manaus e São Paulo), Reino Unido e Malta, mas o apoio global à data é amplo. No Brasil a cultura popular dedica o dia 15 de Julho como dia do Homem.

Na verdade, o dia 15 de Julho é oficialmente o Dia dos Clubes e acredito que não foi uma boa idéia aculturar aqui no Brasil esta data para o Dia do Homem. Acho que fizeram isso por causa da relação do homem com seu esporte preferido ou coisa parecida. Paciência! Mas vamos ao que nos interessa.

Quero apenas iniciar aqui uma instigação ao pensamento de todos os que partilham de nossas redes. Vejo o homem, o gênero masculino como um alvo duplo: o “bicho” caçado e o ser em desgaste. Quero começar uma pequena discursão por este viés e gostaria de ter comentários de alguns pensantes.

Caçado, por que acredito ser o homem o alvo preferido das mulheres (falo em vários aspectos!). Esses dias minha esposa chamou-me para ver uma matéria postada em um site que trazia informações de como uma moça ou mulher poderia enganar seu homem para que ele não percebesse que não era o primeiro a ter relações com ela. Ensinava a iludir e enganar o homem para que a mulher não fosse desprezada pelo parceiro só porque ele era o segundo, o terceiro e etc. Imaginem o que essas “revistas especializadas” ensinam às mulheres afim de que as mesmas dominem “seu homem” e o mantenham assim? O que por sinal, virou um objeto de consumo de algumas!

Caçado ainda pelos gays (não me interpretem mal!). Numa relação homoafetiva (acredito que esteja certo), sempre haverá de ser substituído por um dos parceiros o papel da figura do homem. Não há na relação homoafetiva o papel homem-homem ou mulher-mulher, no final, fatalmente um dos dois terá de fazer o papel que caberia ao homem numa relação hetero. Me parece que disso, a relação homoafetiva nunca se libertará.

Ao “ser em desgaste” me refiro àquele que é sempre o centro das oposições. É o homem que é o “dominador”, o “machista-chauvinista”, o “manda-chuva”, e outros adjetivos perniciosos não lhes faltam no calor das discussões, artigos, entrevistas e até no meio acadêmico, quando querem se promover às custas do “tirano”.

Não bastasse toda uma enorme oposição ao gênero masculino que permeia toda a mídia sem excessão, ele ainda tem que ser humilhado diariamente por propagandas como a da empresa Bombril, livremente veiculadas na internet (tenho uma coleção delas!) e peremptoriamente repassadas nas “brincadeiras” femininas em muitos lugares de nosso país.

Em desgaste por parecer que o gênero masculino é desnecessário, obtuso, inadequado e está em extinção. Não se leva em consideração a necessidade psicológica que a sociedade e a família tem do homem; não se leva em consideração os sentimentos do próprio homem; não se percebe a grande importância que o gênero masculino tem na história humana e atual e não se antevê o mal que pode vir por destruir a identidade masculina em alguém.

Não vou me delongar mais, por enquanto é só. Pensem nisso!

Paz a todos!

· Todos os direitos reservados – Carlos Carvalho

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