ATO DE FÉ

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2 Coríntios 5.7

ATO DE FÉ

 

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Temos falado e ensinado nestes últimos domingos sobre a fé. Não a “simploriedade” da palavra, destituída de seu significado e descaracterizada por aqueles que nem ao menos se esforçaram para compreendê-la um pouco mais amplamente. Mas fé no seu contexto original – original, não apenas em termos de grego ou “academicismo” fraco, e sim no contexto bíblico no qual essa palavra tem sua importância.

A fé que nos referimos, no grego pistis, tem a idéia de que a mesma foi construída sobre bases bem claras e, sem elas, não se pode compreender corretamente de que tipo de fé o texto bíblico fala. A fé foi forjada ou gerada em fundamentos tão fortes e poderosos que necessitamos conhecê-los para defini-la com precisão. A fé bíblica não é simples, no sentido de simplório e nem sofisticada, no sentido de que alguns poucos “privilegiados” apenas a podem entender e possuí-la.

Durante todos esses dias temos demonstrado esses fundamentos, os quais são ao menos os vistos até hoje, cinco:

1. A fé bíblica fala de um relacionamento correto com a aliança de Deus. Vimos que Deus fez aliança com os homens, ela pode ser rejeitada, porém não pode ser anulada e cabe a cada ser humano se corresponder de forma esperada por Deus em sua aliança oferecida em Cristo. Percebemos que na vida de José que ele possuía um chamado para a aliança por meio dos sonhos que tivera, mas que ele não compreendeu essa responsabilidade e demorou cerca de treze anos até que se cumprissem seus sonhos, que nada mais eram do que os “sonhos de Deus” para ele.

2. A fé é firmar-se sem hesitação na Palavra de Deus. Vimos como Pedro foi testado na fé quando quis andar sobre as águas e desafiou o Senhor para poder ir em sua direção. Chamado a andar sobre as águas, passou a perceber o que estava ao seu redor, o vento, e logo começou a submergir. Quando dizemos que temos fé pode ser que sejamos provados ao ponto de descobrirmos que de fato não estamos firmados nela e iniciarmos uma descida que, sem a intervenção divina, pereceremos.

3. A fé é um ato vivo de confiança em Deus. Quando Sadraque e seus irmãos foram colocados diante do rei e questionados acerca do porque não adoravam à imagem que ele tinha mandado construir, os irmãos disseram que não iriam dar nenhuma resposta sobre aquilo e confiavam em Deus que os livraria, mas também disseram que se Deus não os livrasse, mesmo assim não se prostrariam à uma imagem. Todos nós conhecemos o resultado.

4. Fé significa abrir-se às possibilidades que Deus apresenta. Também ouvimos que Deus nos apresenta possibilidades. Deus é um Deus de possibilidades. Para Ele nada é impossível e tudo é possível ao que crê nele. Esse é o único dos elementos geradores da fé que aponta para os milagres, para o sobrenatural agindo em nós, ao nosso redor e através de nós. Deus fez, faz e fará milagres, independente do tempo, época ou circunstâncias. Mas “possibilidades” não diz respeito apenas a milagres, mas também e tão importante quanto, à situações inesperadas que podem surgir afim de nos fazer crescer em graça e de expressarmos a imagem de Jesus em nossa vida. Abrir-se às possibilidades significa que podemos passar, por vontade de Deus, por circunstâncias não muito agradáveis, mas com objetivos terapêuticos e espirituais em vista.

5. Fé é ato de viver dirigido para a realidade. Parece-nos um contra-senso essa declaração, mas é plena de verdade. A fé não é uma fuga da realidade, mas o enfrentamento da mesma. Temos visto um número cada vez maior de “pseudo-cristãos” usando uma definição incorreta de fé para fugir à realidade de seus problemas e buscando uma saída “mágica” ou “mística” que os resolvam. Não é pequeno o número dos que, em nome de falsas idéias cristãs, travestidas de “espiritualidade” e palavras escolhidas do vocabulário “evangélico”, engrossam as fileiras daqueles que querem Deus e seu Cristo, mas sem real compromisso aos princípios fundamentais da fé bíblica e cristã. Foi até este ponto que chegamos no caminho sobre a origem da fé. Fé fala de um futuro glorioso que aguardamos em Cristo, mas também fala de realidades que necessitam ser mudadas pelo poder da Palavra de Deus. Nosso grande desafio é viver reconhecendo as realidades que nos cercam, tomando as atitudes necessárias para mudá-las sem um falso “suporte” espiritual que nos engane e nos paralise nas ações, também olhar para o futuro que Deus preparou para nós – o novo céu e a nova Terra – e ao mesmo tempo para o nosso presente, e não esquecermos as realidades ao redor de cada um de nós. Abaixo providencio textos bem práticos e “realistas” da Bíblia que nos mostram a necessidade de observarmos a realidade e de fazer algo para mudá-la ou não.

Provérbios

11.22 / 14.1 / 16.8,25 / 20.4,13 / 22.1 / 23.20,21 / 24.3,4 / 26.27 e 28.19,20

Eclesiastes

3.20,22 / 5.10-15 / 6.3,4 / 7.2-4

Mateus

5.17 / 6.19-24

Marcos 7.34-37

Lucas 9.23-26

João 16.33

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